No Documento Histórico “Comunicação não institucional da Petrobras em 1993/1994 – Um mundo de informações ao Congresso e à sociedade“, publicado neste Site, a estatal presta contas ao Ministro de Minas e Energia (início de 1995) sobre sua atuação de Comunicação inovadora, sem precedentes, no período citado.
Foram dezenas de documentos produzidos sob a coordenação do então Serviço de Planejamento da Empresa através de grupo executivo contando com representantes de todos os seus segmentos. Esta mobilização tem seus porquês apresentados na Nota referida. Pontos a considerar:
- Foi instituído um Grupo Coordenador com funções também executivas, – GCE, com total liberdade para agir no processo que se iniciaria;
- Progressivamente, o GCE produziria, em tempo real, textos em linguagem jornalística, em vários formatos sobre temas de interesse para momento, e que seriam levados ao Congresso, a todos os jornalistas do País, às escolas, sindicatos e aos formadores de opinião.
- Como pontos fundamentais do trabalho o GCE decidiu: i. os textos teriam formatações diversas para os vários públicos e para várias finalidades (base de consulta, debates, esclarecimentos, opiniões etc.); ii. os textos não seriam agressivos e, de vital importância, se fundamentariam em fatos e dados precisos e incontestáveis; iii. a circulação seria a mais ampla possível para o público acima indicado, os empregados da empresa e outros. Importante lembrar que não se dispunha de facilidades como site da empresa ou redes sociais como atualmente.
Em 1993 e 1994, o movimento se fez com total liberdade de ação. Mas, em 1995 o modelo então adotado foi cerceado na sua atuação, como se viu na nota acima referida. Ainda assim, por algum tempo, novos títulos foram lançados, restritos a informações técnicas, mas configurando uma defesa indireta da estatal. Outras, ações nesta linha se fizeram na clandestinidade, com alguns dos empregados nas mais diversas unidades pelo País, fazendo apresentações em instituições e elaborando textos em conjunto com órgãos da sociedade, e por ação da Associação dos Engenheiros da Petrobras, mas com proibição total para ação externa de empregados da empresa.
Neste documento, serão inseridas capas de boa parte dos trabalhos realizados. Pouco a pouco eles serão digitalizados e oferecidos links para consultá-los.
Este documento é citado no Tema 3 – “Desmonte da Petrobras, legal e legitimo ou não?” Parte 2 – “Na vigência da lei 2004 / 1953” publicado neste Site.