No correr da avaliação apresenta outras variáveis que podem ter influenciado, como, “falta de liberalismo do Partido Republicano para as questões sociais”, questionáveis alterações de regras dos votos de potenciais opositores, entre outros. Sobre esta disputa, o colunista ressalta que para elevar a votação dos democratas teria sido decisiva a atuação de Stacey Abrams, ativista na luta contra o “apartheid” eleitoral local. Ela é uma política que quase ganhou a eleição no Estado há dois anos. Teria perdido, em parte, por conta de dificultação do voto negro.
Queixando-se da falta de proporcionalidade entre as cadeiras do Congresso e o “peso” de cada unidade daquela república federal, Paul Krugman encerra seu artigo afirmando que “as notícias vindas da Geórgia são encorajadoras, mas também um alerta de que a democracia dos EUA continua em risco”. Artigo:
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/paulkrugman/2020/11/qual-nao-e-o-problema-da-georgia.shtml
O quadro a seguir mostra a votação percentual dos dois candidatos por Condado da Georgia (uma bolinha azul e outra vermelha somando 100% ). Quanto menor o número de eleitores totais, mais alto foi o percentual de votos para Trump. Nos de maior população, a preferência foi para Biden.
Considerando todos os Condados dos EUA, o quadro a seguir mostra que os maiores percentuais favoráveis a Trump vêm de pequenas comunidades, como já visto na Georgia.
Mas, ao serem analisados os Condados de maior número de votos (quadro a seguir) vê-se a preferência por Biden, confirmando a tendência observada nos quadros anteriores.
Observação : Neste quadro não está incluído o Condado de Los Angeles, para não estender o gráfico. No Condado de cerca de 4.100.000 votos , Biden alcançou 71%